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🆘A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA CIDADE DE GOIÁS

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❗ A equipe do CEAM realizou 541 atendimentos durante o ano de 2021, destes, 380 foram mulheres vítimas de violência e desse quantitativo, 87 foram novos atendimentos e 293 atendimentos para acompanhamentos destes casos.
A maioria do público atendido foi de 18 a 35 anos, contabilizando 65% do total de mulheres atendidas, seguido por 25% de mulheres entre 36 a 49 anos, 17% mulheres entre 50 a 65 anos, 5% mulheres acima de 66 anos e 2% jovens de até 17 anos.

 

73% das mulheres atendidas se autodeclaram negras, reunindo nessa classificação mulheres pretas e pardas, 18% mulheres autodeclaradas brancas, 4% amarelas, 1% indígena e 4% não declararam. Destas, 30% das mulheres não possuem renda, 7% recebem menos de meio salário mínimo, 34% possuem renda familiar de até 1 salário mínimo, considerando que 14% não declararam a renda, 9% recebem 2 salários mínimos e 6% acima de 3 salários.

 

 

❗ A equipe do CEAM observou que os tipos de violência tiveram maior incidência no âmbito familiar em 2021, das 133 mulheres que foram atendidas pelo CEAM, 59% relataram serem vítimas de violência psicológica, 40% de violência moral, 37% violência física, 20% violência patrimonial, 6% crime sexual, 3% outros crimes, que incluem crime virtual, tentativa de feminicídio e ameaça de invasão domiciliar e 19% não declararam. Considerando que a mesma mulher pode vivenciar múltiplas violências.
Observou-se que 23% das mulheres acompanhadas pelo CEAM, solicitaram medida protetiva e 77% não haviam solicitado.

 

 

❗ De acordo com o levantamento, a incidência de mulheres que sofreram violência doméstica por Bairro em que possuíam residência em 2021, destacam-se os setores: central e João Francisco, que tiveram a mesma quantidade de casos, com o percentual de 11%, seguido pelo setor Rio Vermelho com 9%, Setor Aeroporto e Residencial Tempo Novo, com 8%, Vila Lions, com 7%, Setor Santa Bárbara, com 5%, Quilombo Alto Santana, Vila São Vicente de Paula, Setor do Carmo, Jardim Vila Boa e Residencial Papyrus,

 

…com 3%, a área rural também concentrou 3% das mulheres atendidas, residentes no Projeto de Assentamento Vila Boa e Acampamento Dom Eugênio, Setor Goiás II, Setor Portal da Serra, Vila Serra Dourada, Vila Agnelo, Vila Goyaci, tiveram 2% dos casos, os setores Areião, Distrito de Colônia de Uvá, Jardim das Acácias, Jardim Paraíso, Santo Amaro, Setor Araguari, Bacalhau, Vila Cristina, Vila República e Vila Romana, com 1% dos casos.

 

 

❗ De acordo com o CEAM, 7,37% dos casos de violência doméstica foram provocados por ex-companheiros ou ex-maridos, 17% por companheiros, 14% por parentes, sendo citados como autores: genro, cunhado, ex-genro, ex-padastro, neto, pai de neta da vítima, primo, sobrinho, sogro e tio, 7%, por maridos, 7% filhos, filhas e enteados, 7% pessoas sem parentesco, sendo citados como: amigo, colega de trabalho, conhecido, desconhecidos, namorado da amiga e pai de santo, 6% provocados por pai, mãe ou irmãos e 5% não declaram ou não identificaram o autor da agressão.

 

Neste sentido, segundo o levantamento do CEAM, o percentual de mulheres que sofrem algum tipo de violência e não denunciam, é o dobro, ou seja, diante dos dados em Goiás, o problema é ainda maior.

📢 Como denunciar violência contra mulheres no Município de Goiás?
🔴 CEAM: (62) 3371-2784
🟠 Zap da Cidadania: (62) 3371-2784
🟡 Patrulha Maria da Penha: (62) 99919-6389
🟢 DEAM – Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher: (62) 3371-7003
🔵 Conselho Tutelar: (62) 3371-7725
🟣 Disque 190

Fonte: CEAM
❗Texto: Ascom – Prefeitura de Goiás.
❗Card: Jânio Roriz / Ascom – Prefeitura Municipal de Goiás.

PREFEITURA DE GOIÁS – 2021/2024.

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