Na última sexta-feira (14), a casa da artista plástica goiana Goiandira do Couto, após treze anos completamente fechada, foi reaberta ao público, graças à atitude nobre da vilaboense Giovana Velasco, vizinha de Goiandira e proprietária da casa, com a presença de amigos da artista e convidados.
A abertura da casa se deu na programação da 25ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental – FICA. As obras de Goiandira, fixadas nas paredes da casa, foram graças a pessoas que abraçaram o evento e emprestaram de seus acervos para perpetuar a memória de Goiandira, neste dia. Os objetos do quarto, mobílias de sala, livros, e as fotografias da vida e obra da artista foram organizadas pelo Museu da Memória da Cidade de Goiás, dirigido por Lázaro Ribeiro.
Amigos de Goiandira, parentes como a sobrinha Valquiria do Couto, os artistas plásticos: Auriovane D`Avila e Marly Mendanha marcaram presença no evento. Os amigos que frequentou o casarão perpétuo, onde as rochas da Serra Dourada eram transformadas em grandes telas coloridas, deixam marcas de saudade, a quem um dia viveu ao lado da artista, como o poeta José Mendonça Teles que escreveu em uma visita:
“O que seria do mundo,
se não existisse Goiandira,
se não existisse seus quadros,
seu amor a terra, á sua gente
e a própria história
que você registra no livro da memória?”
Goiandira do Couto é filha do poeta goiano Luís do Couto. A artista nos deixou no dia 22 de agosto de 2011, deixando seu legado às gerações que hão de vir.
Texto por Matheus Nunes
Foto: Matheus Gustavo Bispo
Matheus Nunes da Silva Brito é o responsável pela coluna “Cultura Goiana na Mídia”. Ele fala sobre cultura, tradição e turismo do Estado de Goiás.
Matheus Nunes da Silva Brito é escritor e pesquisador, natural de Matrinchã/GO, sócio nas instituições ICEBE/CILA/GLG/Alcanorte e UBE-GO.
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