Bolsonaro tem se mostrado como um homem sem caráter, como um Macunaíma piorado e, com apoio de seus asseclas, pode arruinar o país.
Ele se voltou contra o comunismo, manifestou o desejo de eliminar os comunistas e, pelo visto, imaginou que retirando deles o alimento, estariam numa enrascada. Faltou-lhe inteligência para entender que os Estados Unidos, com seu governante embusteiro, e a África os alimentarão.
Ele se voltou contra os árabes, associando-se a Israel, a nação inimiga deles, e foi chorar lágrimas de crocodilo no muro das lamentações. E, pelo visto, deverá voltar lá, para chorar de verdade, quando os árabes, turcos e persas deixarem de comer nossas carnes.
Ele manifestou-se suficientemente estúpido para pensar que esses povos não poderão produzir ou comprar carnes de outros países.
Ele se voltou contra a nossa vizinha Venezuela ao se intrometer de forma partidária, e não com diplomacia, em seus assuntos internos. E assim, novamente, pôs o Brasil na guerra que não é sua, mas dos Estados Unidos e da Rússia.
Ele tem manifestado, em seus discursos, uma mente fixa em armas, em matar, em suprimir os inimigos (é assim que vê os adversários: como inimigos).
Como os megalomaníacos, ele se acha poderoso e nem sequer arranja uma pausa para pensar que os vizinhos podem apontar gigantescos mísseis russos para nós e nos matar.
Ele pensa que pode distorcer a verdade histórica com os livros mais descartáveis dentre todos, que são os didáticos.
Ele pensa que pode tirar direitos dos trabalhadores para agradar uma elite cruel e microcéfala, sem medir as consequências, como se tudo fosse ficar por isso mesmo.
Ele pensa, respaldado em seus ministros mentecaptos, que poderá convencer o mundo, com suas nações muito bem educadas e respaldadas na verdade dos fatos históricos, de que o nazismo é o oposto do que os povos por ele vitimados pensam.
E o pior de tudo: ele certamente imagina que é gente como nós, e não ele, que precisa de psiquiatra.
Josias Dias da Costa é professor aposentado.
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