Este texto tem por intuito homenagear em vida o maior nome das artes plásticas em Goiás: Amaury Menezes
José Amaury Menezes (Luziânia/GO -1930) inicia seus estudos de pintura com Frei Nazareno Confaloni, D.J. Oliveira e Ritter, na Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás. Participou em São Paulo da exposição 10 Artistas de Goiás, em 1966, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Masp. Entre 1963 e 1986, foi professor de desenho e plástica na Escola Goiana de Belas-Artes e no Departamento de Artes e Arquitetura da Universidade Católica de Goiás. Atuou como diretor da Escola Goiana de Belas-Artes, entre 1968 e 1971. Na década de 1970, dedica-se à aquarela, técnica em que se destaca. Recebe o Prix Lucien Martial, concedido pela Societé Internacionale da Beaux Arts, na França, em 1991.
Casado com Canary Guimarães de Menezes desde 05 de novembro de 1955, tiveram os filhos(as): Andyra Mª Guimarães de Menezes, Plinio Moreira de Menezes Neto, Maria Elizabeth Guimarães de Menezes (falecida) e Aryane Mª Guimarães de Menezes.
Frei Confaloni, Amaury Menezes e Gustav Ritter
Amaury Menezes e DJ Oliveira com alunas de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás.
Amaury Menezes e Siron Franco
Ministrou aulas na Escola de Belas Artes da UCG, que depois passou a ser o curso de Arquitetura da UCG (atual PUC-GO). Publicou os livros: Da caverna ao Museu- Dicionário das Artes Plásticas em Goiás (1998), Confesso que Chorei (2012) e DJ Oliveira – Operário da Arte (2016) e mais de 20 exposições individuais no Brasil e no exterior.
Seu amigo Elder Rocha Lima, disse que “Amaury é uma pessoa de grande importância para a cultura de Goiás”. Já Siron Franco, “E a vivência que eu tive com ele foi fundamental para minha formação artística e a até na visão do que é o artista na sociedade e seus deveres”.
A Galeria de Artes do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), o homenageia com seu nome, também como Membro Emérito ocupando a cadeira 25 e Sócio Emérito do Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado – (ICEBE).
Segundo Aryane Menezes diz que desde menina sempre ouviu do pai “Nunca me preocupei em agradar os críticos da arte, pois acredito em dois críticos, o público e o tempo, nunca pretendi denunciar, agredir ou agradar, minha única pretensão é pintar, se eu souber que uma única pessoa teve um momento de paz ao observar um trabalho meu, acho que valeu a pena ser pintor”.
Através de seu trabalho artístico mostrando as belezas da Cidade de Goiás para o mundo, recebeu da Câmara Municipal de Goiás o título de Cidadão Vilaboense (2022) e Diploma de Mérito Legislativo (2024). Amaury Menezes, um expoente nas artes goianas é autor de inúmeros rostos que compõe as galerias de inúmeras instituições em Goiânia, também ilustrando diversas revistas e livros.
Atualmente, Amaury aos 94 anos, passa seus dias em sua residência na Rua da Abadia n. 10, bairro do Carmo – Centro Histórico da Cidade de Goiás.
Agradecimento especial a Aryane Menezes, pela contribuição na matéria.
Amaury Menezes e o amigo Elder Rocha Lima. Acervo particular do artista.
Texto por Matheus Nunes
Fotos do acervo de Amaury Menezes
Matheus Nunes da Silva Brito é o responsável pela coluna “Cultura Goiana na Mídia”. Ele fala sobre cultura, tradição e turismo do Estado de Goiás.
Matheus Nunes da Silva Brito é escritor e pesquisador, natural de Matrinchã/GO, sócio nas instituições ICEBE/CILA/GLG/Alcanorte e UBE-GO.
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