A Gestão escolar com visão inclusiva onde a comunidade cuida do bem publico
Em uma sociedade violenta em que os índices de criminalidade assustam, é difícil enxergar uma luz no fim do túnel, mais o projeto PEAA (Projeto Abdon Aberto) mostra um caminho para a solução destes problemas nas comunidades carentes.
O colégio Abdon Ferreira de Carvalho localizado no Residencial Laranjeira realiza a mais de um ano, a ideia de pertencimento com seus alunos e com a comunidade, o objetivo do projeto é trazer o senso de comunidade, de pertencer e de cuidar do que e público.
O projeto teve seu início através de uma ideia compartilhada com a equipe e comunidade escolar, visava trazer para os alunos a necessidade de cuidar do bem público. O diretor idealizador e coordenado do projeto Jesiel Marcos de Sousa conta como foi o surgimento do projeto:
“Trabalhamos a ideia de pertencimento, ou seja, trazer a comunidade para dentro do colégio, e como nós faríamos isso? , conversando com um ex-diretor da escola, vimos que tínhamos um sonho em comum, em ter uma escola em que a comunidade fosse dona, é a baseada dessas ideias. E quando assumi a gestão, nós buscamos algumas alternativas para trazer às crianças e adolescentes do colégio, da comunidade para dentro da escola, construir uma escola segura, uma escola agradável e inclusiva”.
Segundo Jesiel a comunidade recebeu de forma muito positiva o projeto “Eles são apaixonados, a comunidade, ela é totalmente satisfeita os pais relatam que os filhos que ficavam nas ruas, hoje ficam na escola, e a ideia da escola aberta é associar a cultura e o esporte ao desenvolvimento escolar”.
Quem si mostra satisfeita com as atividades desenvolvidas na escola é a aluna Nicole Elias, ela faz aula de violão há um ano, e conta como conheceu o projeto “Fiquei sabendo e me interessei e quis fazer, a escola anunciou falando do projeto, e eu goste do violão”.
Nicole diz ter dificuldades mas nao deixa de sonhar em ser musicista, trabalhar com música no futuro, quer aprender outros instrumentos. De acordo com ela os pais apoiam “Meus pais me incentivaram, e amam o projeto pois posso desenvolver uma arte perto de casa.
O projeto conta com total apoio da prefeitura, que disponibiliza através da secretaria de esporte e Diretoria de cultura professores voluntários para as aulas no decorrer da semana, e empresários ajudam como equipamentos.
Um exemplo de dedicação é do maestro da banda e professor de instrumentos Salomão Borges, segundo ele a importância do projeto é muito grande “A música em si já é muito importante para o desenvolvimento da criança biologicamente, cognitivamente.
mas ainda, temos nesta comunicade uma exclusão digital, as crianças aqui não tem acesso à internet, logo a musica oas ajuda a terem foco, inclusao social e desperta talentos para suas formaçoção profissional. com isso nao estão expostas à violência nas ruas. Aqui desenvolvem a sociabilidade saudável.”
O projeto atende atualmente mais de 450 alunos e pessoas da sociedade.
Para participar são necessários alguns requisitos básicos como ter média 06, frequência às aulas da escola e do projeto. O Projeto abrange outras modalidades culturais, esportivas e artísticas, como Basquete, artes marciais, teatro, bale, futebol, banda, violão, canto, capoeira, boxe além das oficinas de pintura. Horário: das 17:20 até as 20 horas,.
Por: David Max
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