A edição 21 do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) digital, aconteceu entre os dias 16/11 a 21/11, iniciando segunda-feira no Cine Teatro São Joaquim (Cidade de Goiás) e outros dias foram realizados em Goiânia. Toda organização foi feita pela Secretaria de Estado e Cultura de Goiás em parceria com o Governo do Estado e o apoio da Prefeitura da Cidade de Goiás e suas respectivas secretarias.
A abertura do FICA aconteceu na manhã da segunda-feira 16/11 contou com apresentação da Pollyana Bento, passando a palavra a Prefeita da Cidade de Goiás Selma Bastos e logo depois ao Secretário de Estado e Cultura Adriano Baldy de Sant’anna Braga (Coordenador Geral do FICA).
Nos dias 16 a 20 de novembro aconteceram as palestras, debates, oficinas, mesas redondas e o Laboratório Audiovisual, todos transmitidos pela plataforma virtual Zoom, para os participantes inscritos.
Palestras:
A palestra Atual momento ambiental do Brasil ministrada pelo Jornalista André Trigueiro aconteceu sexta-feira 20/11.
A palestra Cinema e Natureza ministrada pelo ambientalista Ailton Krenak foi produzida na noite da quinta-feira 19/11.
Mesa de Debates:
Cinema e Ativismo mediado pela jornalista Cláudia Nunes, com participação dos cineastas Marcelo Pedroso e Gabriela Amaral. Aconteceu segunda-feira 16/11.
Documentário e Redes Sociais mediado pelo Doutor de multimeios e educador Sandro Nagy, com participação da jornalista e crítica de cinema Camila Vieira e do cineasta Fernanda Pessoa. O debate ocorreu na noite de quarta-feira 18/11.
Soluções locais para a agenda de 2030 mediado pela procuradora Federal e professora de direito ambiental Andrea Vulcanis com participação da geógrafa e diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) Ane Alencar e do Professor Doutor Bráulio Dias, presidente do conselho global da Birdlife International. A mesa de debate foi realizada na noite de quinta-feira 19/11.
Oficinas:
Devolução de Acervos: Uma Inversão de Perspectivas foi ministrada pelo cineasta Vincent Carelli, aconteceu segunda-feira 16/11
Direção para documentários foi ministrada pela cineasta Camila de Moraes nos dias 17/11 a 19/11.
Sustentabilidade na gestão de eventos foi realizado pela especialista em Educação e Gestão Ambiental pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) Patrícia Mazoni, na manhã de quinta-feira 19/11.
Desenvolvimento e Estruturação de Projetos foi ministrado pelo diretor e roteirista Marcus Ligocki na tarde de sexta-feira 20/11.
O Laboratório Audiovisual
O produtor Caio Dornelas, a cineasta Cristiane Oliveira e o diretor André D’ Élia foram mentores no Laboratório Audiovisual Goiano de Roteiros e Projetos para os inscritos que vão seguir carreira como diretor cinematográfico na terça-feira (17/11) e quarta-feira (18/11). Ainda na sexta-feira (20/11) aconteceu uma mesa redonda dos mentores do Laboratório Audiovisual com os avaliadores e realizadores do FICA, as 20 horas no canal do YouTube da Secult Goiás.
O Encerramento do FICA aconteceu no Teatro Goiânia, na Capital do estado de Goiás, Pollyana Bento apresentou a cerimônia da entrega dos filmes premiados do 21ª Festival internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, logo depois passando a palavra para o Governador Ronaldo caiado.
O festival prestou homenagem ao jornalista e ambientalista Washington Novaes com o nome da mostra competitiva, homenageou também o cineasta José Petrillo e a produtora cultural Fifi Cunha, ambos com o nome da premiação do 21ª Festival Internacional de Vídeo Ambiental (FICA). Este ano o Fica criou uma premiação homenageando a terra natal do mesmo, a Cidade de Goiás com o Prêmio Goiás do Futuro.
Devido a pandemia do coronavírus esse ano o FICA foi totalmente digital, sem deixar de lado a qualidade e a importância de manter viva a chama de um dos maiores festivais de cinema do planeta, que exalta o meio ambiente e a sustentabilidade, mesmo assim a edição 21 foi concluída com sucesso e êxito de público, contabilizando mais de 7 mil espectadores. Ao todo 331 filmes inscritos e 17 países participaram desta edição.
Confira abaixo a lista de premiação da 21ª Festival Internacional de Vídeo Ambiental, FICA 2020:
Mostra Washington Novaes:
Prêmio Cora Coralina – Melhor filme entre as obras selecionadas – “A Tradicional Família Brasileira Katu”, direção: Rodrigo Sena (Rio Grande do Norte – Brasil)
Prêmio Carmo Bernardes – Melhor longa-metragem – “Parque Oeste”, direção: Fabiana Assis (Goiás – Brasil)
Prêmio Acari Passos – Melhor obra audiovisual de curta-metragem – “Mãtãnãg, A Encantada”, direção: Shawara Maxakali e Charles Bicalho (Minas Gerais – Brasil)
Prêmio João Bênnio – Melhor filme goiano – “Resplendor”, direção: Claudia Nunes e Erico Rassi (Goiás – Brasil)
Prêmio Jesco Von Puttkamer – Melhor filme escolhido pelo júri jovem – “Parque Oeste”, direção: Fabiana Assis (Goiás – Brasil)
Prêmio Luis Gonzaga – Melhor filme escolhido pelo júri popular – “O Rio das Almas e Negras Memórias”, direção: Thaynara Rezende e Taize Inácia (Goiás –Brasil)
Menções honrosas aos filmes:
“Be’ Jam Be Et Cela N’aura Pas De Fin”, direção: Caroline Parietti & Cyprien Ponson (Malásia)
“Bom Dia Santa Maria”, direção: Rafael Castanheira Parrode (Goiás – Brasil)
Mostra Goiás do Futuro
1º lugar – Projeto “Goiás e Suas Histórias”, de Pedro Augusto Diniz Silva
2º lugar – Projeto “Teu Patrimônio, Nossa Arte”, de Abadia Maria de Oliveira e Cristiane Alves de Araújo
3º lugar – Projeto “Os Fios da Vida”, de Suzana Magalhães de Almeida e Mariana Machado de Bulhões
Mostra ABD Cine Goiás
Melhor ficção – Prêmio Beto Leão – “O Tamanho da Pedra”, direção Hélio Fróes
Melhor documentário – Prêmio Eduardo Benfica – “Ainda Ontem”, direção de Rafael de Almeida
Melhor experimental – Prêmio Martins Muniz – “A Mata Que Respiro”, direção: César David Rodriguez Pulido e Eliete Miranda
Melhor diretor – “O Tamanho da Pedra”, direção: Hélio Fróes
Melhor direção de fotografia – “O Tamanho da Pedra” – Diretor de fotografia: Carlos Cipriano
Melhor roteiro – “A Mata Que Respiro” – Roteiristas: Diego Souza, Eliete Miranda e Henrique Hernandes
Melhor atuação – Bernardo Luiz em “Tronco Partido”
Melhor som – “Julho” – Thiago Camargo
Melhor trilha sonora musical – “A Mata Que Respiro” – Trilha: César David Rodríguez Pulido e Humberto Assis Cirqueira
Melhor direção de arte – “O Sinistro Caso dos Gêmeos” – Direção de Arte: Débora Alves
Higor César Ferreira- Repórter do Jornal Imprensa Criativa
Fonte e Créditos: Assessoria de Comunicação Secult Goiás
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