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VI PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

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Goiânia sediou a VI PLENÁRIA ESTADUAL de Economia Solidária nos dias 10 e 11 de junho no Espaço multiuso da ADFEGO. Coordenadores de todo o estado de Goiás participam nestes dias das discussões sobre os Bancos Comunitários, uso da Moeda Social em várias comunidades, Marco Legal da Economia Solidária e avaliação do projeto.

Estiveram presentes no encontro representações de empreendimentos econômicos solidários, representantes dos poderes públicos municipais e estaduais, entidades de assessoria e fomento e militantes.
Esta Plenária preparatória para a VI Plenária Nacional de Economia Solidária que será em Brasília dia

Tanto no Congresso Nacional quanto nas Câmaras Municipais e Assembléias Legislativas de todo o país tramitam leis que regulamentam a economia solidária e garantem mais segurança para os empreendimentos envolvidos

Economia Solidária é o nome dado ao conjunto de atividades econômicas, seja de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas sob a forma de autogestão (forma de organização onde a administração da empresa é feita pelos seus participantes, com democracia direta, sem a figura do “patrão” e com igualdade entre seus membros).

A Economia Solidária, por definição, tem a pretensão de diminuir a desigualdade na sociedade, logo, é uma forma de economia colaborativa ao invés de competitiva. Só pode ser concretizada se houver plena igualdade entre todos que se unem para produzir, consumir, comerciar ou trocar, pensando nisso, a Economia Solidária visa a união entre iguais em vez do contrato entre os desiguais.

Neste sentido, não existe competição entre os sócios, caso a cooperativa precise de diretores, estes são votados diretamente e se a cooperativa conseguir acumular capital, a divisão do lucro é igual entre todos os participantes.

Porém, mesmo com a igualdade entre os participantes e cooperação entre as cooperativas, é inevitável que uma tenha o desempenho melhor que a outra, por isso, de tempos em tempos, deve acontecer uma nova equiparação entre elas por meio de incentivos do governo ou linha de crédito.

Por fim, as decisões importantes sempre são tomadas em assembleias pelos sócios, utilizando o princípio que “cada cabeça é um voto” não importando o cargo ou posição que o sócio ocupa na organização.

Economia Solidária no Brasil

Agora que você já entendeu de onde vem e como funciona a Economia Solidária, vamos falar do efeito que ela tem no Brasil.

Mundialmente falando, a Economia Solidária tem crescido de forma muito rápida, porém, pensar em nisso no contexto brasileiro é algo realmente significativo.

O aumento deste modelo de negócio deve-se à diferentes fatores internos como o desemprego, o êxodo rural e a constante exclusão. Nos últimos anos, notou-se a Economia Solidária brasileira, muito mais do que organizações isoladas, como um movimento. Movimento esse que tem influenciado ações políticas como a aprovação do Projeto de Lei PLC 137/2017 pelo Senado.

Hoje, a criação da PNES (Política Nacional da Economia Solidária) auxilia e regulamenta o desenvolvimento de mais empreendimentos no modelo de Economia Solidária para que sejam verdadeiramente solidários, pois os empreendimentos precisam cumprir uma série de requisitos para entrarem na PNES.

NA VI PLENARIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA CONTOU AINDA COM UMA FEIRA DE PRODUTORES E EMPREENDEDORES GOINOS

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