Matheus Nunes percorreu no dia 07/08 o trajeto por mata até as ruínas do Arraial e Presídio de Jurupensém, que está localizado na Fazenda Cantagalo do proprietário, Sr. Marcos Silveira, no Município de Matrinchã/GO. Na expedição estavam também Dona Kita (Maria dos Reis Silva), Rosanea, e o guia Sr. José, conhecido como Zé Mulinha.
O extinto Arraial foi fundado em 1864, há 500 metros do Rio Vermelho, deixou de ser povoado no final do século XIX por conta da mudança da rota de navegação de Aruanã (antigo povoado de Leopoldina), esse povoado pertencia a Capitania de Goyaz, há qual a Cidade de Goiás era a capital e esse Arraial pertencia a ela.
Segundo Mateus, Coordenador Municipal Cultura de Matrinchã :
“No local há ruínas de pedra tapiocanga, onde provavelmente foi uma bica d’água, o lugar onde era o presídio foi construído uma represa, o local da igreja não foi possível adentrar devido a grande quantidade de matagais. Tiramos muitas fotos e redigi um diário com todas as informações do local. A visita neste lugar, onde foi de forte garimpo, tem como objetivo colaborar com o trabalho de resgate a qual está a redigir o livro “De Jurupesém a Leopoldina: A navegação do Rio Vermelho até o Araguaia”.
“Para mim, resgatar Jurupensém é promover o conhecimento e o resgate histórico sobre esse elo perdido em meio ao sertão do noroeste goiano, no qual dia 17 de agosto é o Dia do Patrimônio Histórico”.
Matheus fala sobre o objetivo dessa pesquisa e as fontes que ele pesquisou para obter as informações :
”A pesquisa tem como objetivo estudar o lugar, como se originou, a cultura, os fazeres e saberes deste povo que residiu neste local que faz parte do estudo da antropologia cultural. A principal fonte de pesquisa que temos é o jornal da época “Correio Official-Typographia”, que publicou cada detalhe dos dois presidentes da Província de Goyaz neste extinto arraial, mas pesquisei também no Arquivo Nacional, no Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis.”
Fonte: Higor César Ferreira- Repórter
Foto do Mapa retirado do Livro: “Lá Longe no Araguaia” de R. Thournier, 1942.
Comments are closed.