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Aconteceu a Oficina de Empoderamento Jovem e Feminista com Talita Atahalpa e Flávia Machado

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Fórum de Desenvolvimento Regional promove oficina para debater empoderamento jovem e feminista com participação de historiadora e cientista da computação.

Organizado por associações de moradores da região da Vila São Sebastião, o Fórum de Desenvolvimento Regional realizou uma oficina com exposição da cientista da computação Talita Atahalpa, da mestra em história Flávia Machado e mediado pela Gerente de Atenção a Mulher Valdirene de Sá.

 

A Oficina teve co-produção da Criativa Comunicação e Marketing, empresa gerida pela produtora cultural Carmelita Gomes e foi coordenado pelas líderes comunitárias Cida Borges, Kellen Honorato e Juliana Costa, que atuam em associações de moradores da região, a ação teve ainda apoio do Projeto Servos e da União das Associações de Moradores de Senador Canedo.

Mãe, feminista, mestre e doutoranda em história pela UFG, Flávia Machado falou sobre a importância do debate promovido pelo FDR e abordou a questão das mulheres nos espaços de poder, lembrou que Senador Canedo, em toda sua história, só teve 5 vereadoras, e afirmou que é necessário uma educação feminista e libertadora para que as meninas possam almejar espaços de poder e liderança.
“Quando uma mulher se posiciona, dizem que ela não está sendo feminina, não está sendo delicada” lembrou, “precisamos começar a romper este ciclo que limita as mulheres ao biológico, ao sensível (…) as meninas precisam de oportunidades, mas também precisam ser incentivadas”, concluiu a mestra em história.

A cientista da computação e produtora cultural Talita Atahalpa, propôs que a sociedade quebre o código machista e enfatizou que as meninas precisam aproveitar as oportunidades que lhe forem oferecidas, principalmente as gratuitas de projetos de inventivo e formação
Advoga pela escola pública e se orgulha de ter estudado numa escola modelo como a do Instituto de Educação de Goiás. O IEG até então era uma escola feminina até o ensino fundamental e misto a partir do Ensino Médio, o que  incentivou a confiança  e crescimento com pouca intervenção do machismo na escola.

Talita contou ainda que desde muito pequena sempre tentou participar dos poucos projetos esportivos e educacionais gratuitos oferecidos na cidade de Senador Canedo em sua infância, salientando as dificuldades por conta da situação socioeconômica de sua família e a baixa estrutura oferecida na cidade de Senador Canedo que iniciava sua expansão na época.

Além da formação em informática desde o ensino fundamento, a palestrante também teve formação em música e dança pelo Centro de Educação em Artes Basileu França hoje conhecida como Escola do Futuro em Artes Basileu França.

Para Talita é importante que, “as mulheres precisam reconhecer quem realmente é”, ter consciência do seu potencial, porque precisam ser ” três vezes melhores” que os homens para ocupar uma mesma vaga, com o mesmo salário. Ela lembrou que o feminismo promove contemporâneo “promove coletivos, e isto está trazendo mais mulheres para as ciências exatas”, e ponderou que “mulheres são especialistas em criar soluções, e está habilidade é muito importante na área da computação.

 

Hoje Talita Atahalpa é Produtora Cultural, Bacharela em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Goiás em Gradução Sanduiche pela State University of New York. Pesquisadora em Computação em Gênero, advoga pela inclusão de meninas e mulheres na Computação através da ação de Extensão da UFG no Instituto de Informática, o Projeto ADAs. Talita já publicou trabalhos relevantes no tema no maior congresso de computação do país e  Palestrou no maior congresso latino-americano de Computação e educação

 
Referência: Jornal Opequi
Fotos: Carmelita Gomes

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